12 fachadas extraordinárias para impressionar

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Duas casas em Monção, JPL Arquitecto JPL Arquitecto Nhà
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Você já se perguntou por quê algumas fachadas que você vê ao se deparar com um edifício nas ruas, nos livros e revistas de arquitetura, na televisão ou na página do homify te causam uma sensação agradável e arrebatadora, enquanto outras fachadas simplesmente te provocam indiferença ou rejeição? Por quê gostamos mais de um determinado edifício do que de outros? Sim, existem alguns atributos que tornam um edifício cativante e que portanto despertam o nosso apreço e simpatia. A simetria, a escala, a forma, a materialidade e metáforas são alguns destes atributos, que compõem o repertório do discurso arquitetônico. Estes atributos, quando compreendidos e bem manejados pelo arquiteto, são responsáveis pela sensação de encantamento que nos acomete quando contemplamos um edifício belo e cativante.     

Neste artigo apresentamos doze exemplos deslumbrantes de fachadas de casas que nos provocam uma sensação de encantamento arrebatadora, devido a suas qualidades formais e estéticas expressas pela combinação de materiais, formas consagradas e metáforas, que resultam em beleza e encantamento.  

Volumetria

Este projeto utilizou uma fórmula simples na sua composição formal, criando um jogo de volumes e um jogo de cheios e vazios. A fachada é marcada por dois volumes imponentes, um volume suspenso que avança em direção ao recuo frontal servindo de abrigo para os carros, e um volume preso ao terreno marcado pela generosa abertura lateral, que evidencia a espacialidade e o pé-direito do espaço interior. Além disto, seguindo a tradição histórica, o projeto buscou marcar a entrada principal com um elemento imponente, um pórtico contemporâneo, que além de uma abertura vertical e escala monumental, possui revestimento em tijolinhos ingleses, que conferem charme e beleza ao pórtico.

Desconstrutivismo

Este projeto utilizou uma forma consagrada pela tradição, que remete à ideia da cabana original de Vitrúvio. A casa é composta de linhas retas e cobertura de duas águas, ou seja, composta de dois planos inclinados que forma um triângulo na parte superior do edifício. Porém, o corpo principal da residência foi desconstruído através de recortes em sua volumetria, criando planos em diferentes dimensões, revestidos por madeira. O resultado é uma surpreendente fachada, que tem sua forma alterada a cada mudança de ângulo do observador. 

Planos sobrepostos

Neste projeto a fachada é composta de dois planos de concreto aparente que cobrem o espaço habitável e dão forma ao edifício. O primeiro plano se prolonga para criar uma varanda no pavimento superior, que possui duas camadas de revestimento, a primeira formada por planos envidraçados e a segunda por brises de madeira, que protegem as superfícies de vidro do sol e dão privacidade aos espaços íntimos da casa.  

Blocos de concreto rotacionados

A casa P, de autoria do estúdio MK 27 sob responsabilidade de Márcio Kogan é resultado de um jogo volumétrico de encaixe. Ao rotacionar três volumes ao redor de um núcleo, o projeto criou não apenas uma dinâmica espacial peculiar, mas também diferentes relações visuais entre os espaços internos e o entorno da residência, entre as áreas privadas, semi-privadas e íntimas, criando ainda diferentes relações com a cidade através das diferentes vistas que se descortinam no exterior. Os volumes sobrepostos são compostos de concreto aparente, revestido em sua maioria por painéis de madeira.

Forma consagrada

Uma das principais lições da arquitetura é a importância da qualidade tectônica do edifício. É impossível conceber um edifício sem se conhecer simultaneamente os materiais que lhe darão vida. Afinal de contas, a forma do edifício é apreendida pelo observador de acordo com seus códigos formais, gravados em sua memória. No entanto, para além da forma, o observador presencia a existência tectônica do edifício e suas qualidades materiais, como cor, textura, peso, opacidade ou transparência. Portanto, quando admiramos um edifício, admiramos também suas qualidades materiais. Este projeto também utilizou formas consagradas, que se destacam pela conciliação de materiais opostos, como o tijolo cerâmico e vidros espelhados, que refletem a paisagem circundante e criam dois efeitos ilusórios, o de invisibilidade, do volume revestido com vidro espelhado, e de leveza, do volume que parece flutuar no ar.         

Arquitetura e natureza se encontram

Neste projeto, denominado BT House, de autoria de Guilherme Torres, a fachada é composta por um volume imponente de amplo vão livre que repousa sobre dois blocos em alvenaria, que se . O monumental bloco de concreto suspenso possui revestimento em madeira. Este imenso painel de madeira que o reveste é uma referência ao tradicional muxarabi, elemento construtivo de origem árabe adaptado e incorporado à arquitetura moderna brasileira. Além da expressividade da madeira e do desenho delicado do revestimento em madeira, o projeto paisagístico, concebido em sintonia com o projeto arquitetônico, conseguiu agregar qualidade estética à residência, tornando a sua fachada convidativa e mais exuberante.

Monumentalidade

Manipular a escala, de modo a criar objetos monumentais, é uma das maneiras de criar fachadas imponentes e belas. Os palácios clássico das Antiguidade lançavam mão desta solução, combinada com a repetição de seus elementos, como colunas e janelas decoradas com frontões para produzir fachadas simétricas e monumentais. Neste projeto, a sobreposição de volumes e a combinação de materiais opostos, como o vidro e a pedra, criam uma forma imponente de blocos opacos e transparentes, com avanços e recuos, que realçam o contraste dos materiais e a monumentalidade do edifício.

Materialidade: mármore

Alguns arquitetos se orgulham de sua auto intitulada genialidade e abusam de formas extravagantes e impactantes. A grande maioria ainda se firma na funcionalidade e na qualidade tectônica da edificação. Neste projeto de requalificação de um antigo casarão, criou-se uma nova cobertura, um plano de concreto aparente com um apoio central, que parece flutuar no espaço devido o seu descolamento do volume principal do antigo casarão, agora revestido completamente com mármore branco e com aberturas irregulares. Portanto, esta fachada nos encanta pela combinação de materiais opostos, como o vidro e o mármore, e pela surpreendente solução da cobertura, que embora pesada, parece flutuar.

Blocos suspensos e painéis diversos

Obviamente, um projeto arquitetônico materializa o desejo de alguém em satisfazer suas necessidades. Neste projeto, os proprietários desejam um lugar para desfrutar os fins de semanas e feriados na cidade, ao invés de encararem longas horas no trânsito em direção ao litoral. Portanto, para que os moradores tivessem um lugar para desfrutar a natureza e o sol, a casa foi elevada do chão para que um denso jardim tropical ocupasse quase todo o terreno e recriasse a atmosfera de uma casa de campo, mesmo estando localizada no centro da metrópole paulistana. Para contornar o problema do sombreamento das construções vizinhas no lote, a piscina e o solário foram elevados a uma altura de seis metros, proporcionando sol abundante e ainda uma vista incrível para os prédios do centro da cidade. A fachada da residência é portanto composta de dois volumes suspensos, o volume da piscina em concreto aparente e volume da residência revestido com painéis de vidro e de madeira, além do jardim com mais de 40 espécies que ornamenta o espaço no nível térreo.

Materialidade: pedra

Neste projeto, de autoria de Débora Aguiar, a fachada da edificação é composta por uma imensa parede revestida com pedra apicoada com um recuo em madeira cumaru. Além do imenso bloco monolítico, um volume menor também revestido com pedra apicoada com um recorte na sua parte inferior situado sobre um espelho d'água serve de proteção para o living room, assegurando-lhe privacidade.

Mimetismo na paisagem

Uma nova construção sempre alerta a paisagem original do lugar. Esta alteração é proporcional à dimensão do projeto. Obviamente existem alguns recursos para minimizar os impactos na alteração da paisagem. Neste projeto, num gesto de generosidade e de rendição aos encantos da natureza, o programa da casa foi distribuído na cota mais baixa do terreno, liberando-o da presença de um objeto que bloquearia a vista deslumbrante da paisagem. Os únicos elementos visíveis são a cobertura da residência, composta de um imenso plano horizontal que traça uma linha no horizonte em concreto aparente e u volume de vidro, na cor verde, que se mimetizam na paisagem.

Fachada verde

No exemplo anterior, vimos que a arquitetura pode se mimetizar na natureza e suavizar sua presença e minimizar o seus impacto na paisagem natural. A natureza também pode ser empregada para dar ao edifício mais vivacidade e dinamismo. Neste projeto, a vegetação recobre as superfícies da fachada, em forma de L, formando um enorme jardim vertical colorido.   

Para obter mais informações de projetos residenciais, acesse nossa seção especial dedicada ao tema, clicando aqui. E, para saber mais sobre projetos de interiores, leia este artigo.

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