Restaurar móveis antigos: passo a passo para um resultado perfeito!

Sílvia Cardoso – homify Sílvia Cardoso – homify
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Restaurar móveis antigos é sempre uma boa ideia para mobilar a casa. Não precisa de usar apenas peças antigas (sob pena de o ambiente ficar algo pesado ou pouco funcional), mas pode misturá-las com outras mais modernas e assim criar um contraste especial na decoração.

Na verdade, há cada vez mais pessoas a fazer isto. As tendências de decoração têm passado muito por esta dicotomia entre o moderno e o antigo ou rústico e, para além do mais, é uma excelente forma de fazer o orçamento render. Por muito tentador que seja a IKEA (e nós bem sabemos que é!), a qualidade dos móveis antigos é incomparável.

E onde pode arranjar os móveis antigos? É muito fácil. Apostamos que numa visita a casa dos seus pais ou avós, encontra algumas peças que eles não se importam de lhe oferecer. Se calhar já nem usam, se calhar estão arrumadas no sótão ou a ocupar espaço num canto qualquer. Pode, também, procurar em lojas de velharias, antiquários e mercados de rua (os famosos flea markets). Fazem-se verdadeiros achados nesses sítios.

Vamos então saber mais sobre esta coisa de restaurar móveis? Acompanhe-nos.

​1. O projecto pode consumir algum tempo

O tempo dispensado para o restauro de um móvel antigo dependerá sempre do estado de conservação do mesmo e do que se pretende fazer com ele. Seja como for, lembre-se que é um projecto que exige alguma paciência e que requer tempo, sobretudo se é a primeira vez que o está a levar a cabo. Remover ferrugem, entalhar a madeira ou reparar mossas ou superfícies lascadas são trabalhos que podem demorar horas, mas que acabam por surgir como uma forma muito interessante de passar o tempo livre. Além do mais, depois de adquirir experiência é tudo mais fácil.

​2. O móvel deve ou não ser restaurado?

Antes de pôr mãos à obra, avalie o tipo de peça que tem em mãos. Se não tiver conhecimentos, poderá ser oportuno pedir uma avaliação por parte de um conhecedor para não cair no erro de restaurar uma peça valiosa, tirando-lhe o valor. Por vezes, a partir de algumas fotografias tiradas aos detalhes, os avaliadores já conseguem chegar a uma conclusão e se comprar a peça num antiquário, então pode questionar os vendedores nesse sentido. Como é óbvio, ser antiga e valiosa não impede uma peça de ser restaurada, mas o trabalho deve ser feito por alguém muito competente e não num DIY (Do It Yourself/Faça Você Mesmo) caseiro.

​3. Quanto dinheiro pode gastar?

O orçamento. Ai, o orçamento! Há projecto que possa avançar sem definirmos primeiro quanto podemos gastar? Quer-nos parecer que não. Depois de avaliada a peça que tem em mãos, estime os gastos associados ao restauro e pondere se valem ou não a pena. Se, por exemplo, for uma peça importante para si, que passou ao longo de gerações e tem valor afectivo, então poderá ser um bom investimento. Note-se, ainda, que há projectos muito simples (passar uma lixa ou um verniz não custa quase nada) e outros mais intrincados que podem exceder o que, inicialmente, tinha planeado gastar.

​4. Observe bem a peça em termos de detalhes, cor e estado de conservação

Não deixe que alguém lhe impinja uma peça antiga sem primeiro apreciar o estado de conservação da mesma e todos os outros detalhes. Um determinado móvel até pode ter traços bonitos, mas a madeira estar num estado deplorável. Qual será, então, a real extensão da deterioração e do subsequente processo de restauração? 

É possível que haja, ainda, algumas surpresas em relação à cor. Quando a peça é resgatada pode exibir uma determinada cor e, depois de removida a sujidade e encetado o processo de restauração, a cor real ser outra. Antes de comprar o móvel, procure uma superfície que tenha estado menos exposta (como a parte de trás ou o interior de uma gaveta) para ver a cor real do móvel.

​5. Segurança acima de tudo

Em primeiro lugar, encontre o sítio adequado para fazer o seu restauro. Se conseguir fazê-lo num lugar semiaberto ou bem ventilado, tanto melhor. Para pintar e usar sprays, o melhor mesmo é estar ao ar livre.

Local escolhido, pense na sua própria segurança. Use uma roupa adequada - calças e manga comprida – para proteger a pele, óculos, uma máscara (sobretudo se tem alergias ao pó e se vai usar sprays, tintas, etc.), luvas e óculos de protecção.

Sob o móvel, coloque plásticos ou um cobertor velho para não sujar o chão. Assim, não tem que estar a limpar e está mais à vontade.

​6. Limpe a peça minuciosamente

Este é o primeiro passo de qualquer restauro. Remover uma camada de sujidade espessa de um móvel pode bastar para que ele fique pronto a usar. Limpe o móvel com uma esponja e um pouco de sabão neutro e água morna. Para alcançar os recantos, valha-se de um pincel, de uma escova de dentes de cerda macia ou de cotonetes. Pode, ainda, ter que usar uma vara de madeira fina com ponta afiada para chegar a algumas esquinas. Se a sujidade for particularmente difícil de remover, use lã de aço de grau 0000 e limpe-a sem aplicar muita força para não danificar as superfícies.

​7. Consertar os estragos

Se o móvel tem partes partidas ou em falta, então o mais certo é ter que fazê-las à medida. Tem competência para isso? Se não tiver, então terá que encomendar estas partes a um marceneiro ou a outro profissional capaz. No caso de as peças em falta serem muito genéricas, então pode ter a sorte de encontrar substitutas que podem até ser retiradas de outros móveis. Outra coisa que pode fazer é substituir essas partes por completo. Imagine uma cómoda com quatro puxadores e dois em falta: mais vale trocar os seis do que andar à procura de dois para preencher a lacuna. Tenha ainda em atenção os pormenores como parafusos ou dobradiças. Uma mesa que abana ou uma porta que não fecha pode precisar de uma mera substituição dos parafusos ou das dobradiças, respectivamente.

​8. Os acabamentos e a pintura

O antigo acabamento do seu móvel terá que ser removido para que seja possível aplicar um novo acabamento. Além do mais, se usou massa de madeira sobre partes danificadas ou lascadas, terá que lixar as superfícies para obter um resultado uniforme. Depois de passar a lixa, passe um pano para tirar o pó. De seguida, aplique uma camada de primer (primário) e deixe secar. Quando esta primeira camada estiver seca, passe novamente uma lixa fina nas superfícies. Isto ajudará a tinta a aderir ao primer. Quando estiver seco, comece a pintar. Para as superfícies planas, deve usar rolo de espuma e nos cantos e bordas um pincel mais fino. Se quiser aplicar uma segunda demão de tinta, deixe a primeira secar devidamente (uma noite, pelo menos).

Materiais de que vai precisar, para além dos de protecção já referidos:

- panos, esponjas e outros materiais de limpeza que lhe possam ser úteis;
- lixas grossas e finas (quanto maior a granulação, mais fina a lixa será): pode comprar com granulação entre 80 a 120 e entre 300 a 600;
- espátulas;
- cola para madeira;
- massa para preenchimentos;
- primer, tintas à base de água ou solvente e vernizes;
- fundo preparador para metais e madeiras;
- tabuleiro de pintura;
- uma caixa de ferramentas com um kit básico (chave de fendas, alicate, chave inglesa, etc.).

​9. Que profissionais me podem ser úteis?

Não se sente capaz de restaurar o seu móvel? Então, deve levá-lo a um atelier de restauro. Analise o portefólio dos profissionais porque é preciso sensibilidade e bom senso para recuperar móveis e para o efeito é sempre boa ideia contratar um designer de interiores.


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